domingo, 1 de setembro de 2013

Arte


É ouvir, digerir procurar um ponto comum,
É dar voz a quem costuma falar baixinho
pois no mínimo ruído se toca na textura da paz,
e aí qualquer dialeto se compreende
qualquer voz se assemelha a sua, a minha.
Estamos juntos nessa,
A bailarina  movimenta seus dedos no velho Banjo,
O poeta e suas notas distorcidas,
O Pintor inventando novos riffs de pincel
ao perceber uma flor no seu caminho diário.
A moça transforma sua angústia em hino
e traduz oque a alma dita em voz,
E o meu palco é aonde eu piso, sinto, vejo...
aonde eu sou protagonista e figurante,
Platéia e um grande Astro,
Artista ou a própria Arte.