Chego a ter saudade dos infindos dias de solidão
Invoco os dias frios da minha memória
Cortejo as noites densas de pura e agonizante tristeza
Não deixo escapar da minha lembrança os dias passivos e vazios da minha existência
Carrego as marcas da desestimulante espera
Não retiro o foco do meu passado e da total ausência de festejos
Para que a presente alegria não esteja nunca carente de cuidados
E a felicidade seja venerada e regada à pura e sagrada devoção
Em dias de rude tempestade minha alma encontre nos dias de outrora a força que me deu as marcas que carrego
Estarei atento para que um efêmero momento não me roube o gozo da normalidade contemporânea
Aproveito a paz conquistada sem me deixar levar pelo insistente desleixo
Carrego os versos dos dias tristes pra que na alegria não me falte a poesia
Carrego o fardo das noites solitárias para que na vida não me falte o amor
domingo, 29 de novembro de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Destino
Tempo passa...
E as correntes me trazem de volta
O vento atrapalha e repara o esforço da fuga
Deparo-me com o Mar mais bravio do que outrora
Me vejo mais indefeso e a mercê do poder das ondas
Mergulho no ímpeto de poder não mais submergir
Mas a beleza do fundo ainda me lembra a falta do ar
O sol me aparece em meio a minha prece por logo chegar
Encontro as águas ainda turvas e vorazes
Mas me sinto de novo em casa
O medo se esvai e se torna coragem e força de pensar
Reflito um jeito de eu tão pequeno lutar contra a fúria do mar
A razão relata a impossibilidade de êxito do meu intento
Mas o sonho bem mais que concreto me faz por inteiro eu me arriscar
Se o mar tem que seguir seu fluxo
O meu destino é contra ele lutar.
E as correntes me trazem de volta
O vento atrapalha e repara o esforço da fuga
Deparo-me com o Mar mais bravio do que outrora
Me vejo mais indefeso e a mercê do poder das ondas
Mergulho no ímpeto de poder não mais submergir
Mas a beleza do fundo ainda me lembra a falta do ar
O sol me aparece em meio a minha prece por logo chegar
Encontro as águas ainda turvas e vorazes
Mas me sinto de novo em casa
O medo se esvai e se torna coragem e força de pensar
Reflito um jeito de eu tão pequeno lutar contra a fúria do mar
A razão relata a impossibilidade de êxito do meu intento
Mas o sonho bem mais que concreto me faz por inteiro eu me arriscar
Se o mar tem que seguir seu fluxo
O meu destino é contra ele lutar.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
A Flor
Lá se vai a flor
Que um dia desejei pra mim
Pensando ser um amor sem fim
Mas veio o tal do vento
E eu meio desatento
Segui no passo lento
E o vento me levou
E eu aqui na espera de te encontrar
Levar você de volta ao lar
Te ver desabrochar outra vez
Me ensina a ter bem mais cuidado
Seguir bem mais focado
Mostrar como te quero bem
Me inclina a olhar tua beleza
Mostra-me a sua destreza
Em fazer-me te venerar
Assim
Seguro-te bem forte
Sem mais contar com a sorte
E de novo vindo o vento
Conhecendo seu intento
Me seguro nos seus olhos...
Que um dia desejei pra mim
Pensando ser um amor sem fim
Mas veio o tal do vento
E eu meio desatento
Segui no passo lento
E o vento me levou
E eu aqui na espera de te encontrar
Levar você de volta ao lar
Te ver desabrochar outra vez
Me ensina a ter bem mais cuidado
Seguir bem mais focado
Mostrar como te quero bem
Me inclina a olhar tua beleza
Mostra-me a sua destreza
Em fazer-me te venerar
Assim
Seguro-te bem forte
Sem mais contar com a sorte
E de novo vindo o vento
Conhecendo seu intento
Me seguro nos seus olhos...
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Diário de um Máscarado
Resido em meu interior
Tão profundo e escondido
Tão maquiado e sem pistas
Refugio-me no engano
Me alimento dos insultos de meus admiradores
Renovo-me em um comentário de um novo desafeto
Exponho a segurança de decisões erradas
Celebro o desdenho em meu olhar superior
Prefiro ficar só do que um segundo de fraqueza
Plantei mágoas, colho olhares de uma platéia estupefata
Rio de valores óbvios, procuro o palco em frases fabricadas
Retiro-me do foco para o vazio do espelho
Reluto contra o remorso
Me faço inatingível com a alma ferida em oculto
terça-feira, 14 de julho de 2009
Deixa Passar...
Deixa correr demais
O apressado dia chega até o sol me iluminar
Simples é viver
A espera de um dia que passou
Deixa que o vento leva, e move o moinho do tempo
Na véspera do alento a liberdade se escondeu
Deleito-me na voz mais doce
Na esperança de ouvir palavras belas
Duvido de meus intentos
Confirmo meu desassossego na falta de tempestade
Na prévia do incerto vivo uma plena bonança
O convívio com a fraqueza na verdade me fez forte
O cuidado com a ferida não fez dela cicatriz
Se me arrisco é por ter vida
O Seguro morreu de solidão
O apressado dia chega até o sol me iluminar
Simples é viver
A espera de um dia que passou
Deixa que o vento leva, e move o moinho do tempo
Na véspera do alento a liberdade se escondeu
Deleito-me na voz mais doce
Na esperança de ouvir palavras belas
Duvido de meus intentos
Confirmo meu desassossego na falta de tempestade
Na prévia do incerto vivo uma plena bonança
O convívio com a fraqueza na verdade me fez forte
O cuidado com a ferida não fez dela cicatriz
Se me arrisco é por ter vida
O Seguro morreu de solidão
sábado, 20 de junho de 2009
Existência
Sinceras proezas se expandem
Capricho rasgado de máscara
Na névoa as verdades se escondem
No sol o visível é uma sátira
No ventre o estranho é normalidade
O nascer é uma imensa cobrança
A atmosfera nos cria uma identidade
A independência morre na lembrança
No sacro se disfarça a fraqueza
No santo se dissolve a coragem
Por dentro mora uma certeza
O sagrado está só de passagem
Na estrada eu corrijo meu passo
Nos abraços eu encontro meu guia
O amor rege todo meu compasso
No silencio eu encontro alegria
terça-feira, 9 de junho de 2009
Se...
Se eu tivesse um amor...
Minha prioridade seria mudada
Meu plano perfeito seria rasgado
Minha imagem seria apagada
O meu bem-estar seria meu bem querer
Meu riso sozinho não seria completo
O meu tudo não seria mais meu
Se eu tivesse seu amor...
Meus dias seriam mais bravios
A minha música seria ouvida
A minha verdade uma doce ilusão
O meu coração a sua casa de campo
Seria aplausível a minha tristeza
Seria menos amarga a minha solidão
Se eu não sentisse esse amor...
Minhas tardes seriam mais brandas
Minhas noites seriam mais curtas
Meu viver seria mais fútil
Minha loucura seria mais sã
O respirar perderia o sentido
Seria mas um com os pés no chão
Minha prioridade seria mudada
Meu plano perfeito seria rasgado
Minha imagem seria apagada
O meu bem-estar seria meu bem querer
Meu riso sozinho não seria completo
O meu tudo não seria mais meu
Se eu tivesse seu amor...
Meus dias seriam mais bravios
A minha música seria ouvida
A minha verdade uma doce ilusão
O meu coração a sua casa de campo
Seria aplausível a minha tristeza
Seria menos amarga a minha solidão
Se eu não sentisse esse amor...
Minhas tardes seriam mais brandas
Minhas noites seriam mais curtas
Meu viver seria mais fútil
Minha loucura seria mais sã
O respirar perderia o sentido
Seria mas um com os pés no chão
domingo, 24 de maio de 2009
Mudança
Vivi uma realidade centrada
Uma vida em correta construção
Um amor previsto em segurança
Um quisto de conformidade e solidão
Confundi a vontade com saudade
Pensei que o costume era paixão
Entendi que nasci pra andar em terra
E que minhas asas era só imaginação
Resolvi me aborrecer com a lógica
Meu faz de conta agora é fatos reais
A saudade que sinto é tamanha
O amor é intenso e mais veraz
A amizade é agora mais presente
Um presente que eu nunca mereci
De tão grande ocupa todo peito
De tão imperfeita me faz mais feliz
Minha filosofia é o dia-a-dia
Tenho um novo professor a cada manhã
Lendo Quintana e ouvindo um disco do Chico
Faço dos meus desatinos coisa vã
Uma vida em correta construção
Um amor previsto em segurança
Um quisto de conformidade e solidão
Confundi a vontade com saudade
Pensei que o costume era paixão
Entendi que nasci pra andar em terra
E que minhas asas era só imaginação
Resolvi me aborrecer com a lógica
Meu faz de conta agora é fatos reais
A saudade que sinto é tamanha
O amor é intenso e mais veraz
A amizade é agora mais presente
Um presente que eu nunca mereci
De tão grande ocupa todo peito
De tão imperfeita me faz mais feliz
Minha filosofia é o dia-a-dia
Tenho um novo professor a cada manhã
Lendo Quintana e ouvindo um disco do Chico
Faço dos meus desatinos coisa vã
terça-feira, 5 de maio de 2009
Acaso
Passos firmes para um futuro abstrato
Sacrifícios para um resultado imediato
Andar descuidado invoca a sorte
O tempo ainda é o sinônimo da morte
Disfarce complexo para uma vida de bonança
Correndo da vida a felicidade me alcança
Sugiro um brinde ao cuidado do acaso
É imprescindível o valor do descaso
Carrego marcas de um futuro traçado
Guardo o sonho de um passado forjado
Crio manias para namorar a loucura
Desalinho meu traço para terminar a pintura
Resisto meus impulsos pra que não deixem marcas
Faço do minuto de tristeza em horas passadas
Tenho planos pra agora antes que se vá o vento
Quando o hoje é precioso me torno amigo do tempo
Procuro alguém do meu lado pra dançar a mesma canção
Que anula toda a ansiedade em busca de um só coração
O amor planejado é destituído de toda surpresa
O inesperado encontro compõem toda rara beleza
domingo, 22 de março de 2009
Cruzamentos
Compromissos sem hesitar me aparecem
Não importa como eu me desenho
A face predominante renasce
O curto tempo de aventura
Outra vez é convertido em uma história
E mais uma vez em um outro desenlace
Rompe-se o som do sino do fim da espera
Silencia-se a razão sempre correta
O coração desconhece as leis da lógica
Sentimento reaparece sem ter sido ausente
Ansiedade bate a porta da saudade
Ilusões agora são bem vindas
Analiso a escolha já concluída
Lamento a colisão das estradas
Dessa vez dou lugar à emoção
E deixo o caminho mais simples de lado...
Não importa como eu me desenho
A face predominante renasce
O curto tempo de aventura
Outra vez é convertido em uma história
E mais uma vez em um outro desenlace
Rompe-se o som do sino do fim da espera
Silencia-se a razão sempre correta
O coração desconhece as leis da lógica
Sentimento reaparece sem ter sido ausente
Ansiedade bate a porta da saudade
Ilusões agora são bem vindas
Analiso a escolha já concluída
Lamento a colisão das estradas
Dessa vez dou lugar à emoção
E deixo o caminho mais simples de lado...
sexta-feira, 6 de março de 2009
Tardes Nubladas de segunda-feira
Solidão amiga, amada nostalgia...
Passos lentos sem precisar de companhia
Por um instante eu controlo minha vida inteira
Nas tardes nubladas de segunda-feira
Sentimentos intensos, recordações de aventuras
Alma levada pelo vento, desenho idéias futuras
O mundo agora parece ser feito a minha maneira
Nas tardes nubladas de segunda-feira
Pinto aquarela ilusória, canto canções inventadas
Lembro de eternos momentos, rio de piadas passadas
Recordo de meus amigos e faço do sério brincadeira
Nas tardes nubladas de segunda-feira
Transformo as velhas idéias em um novo pensamento
Deixo a competição cotidiana por um instante desatento
O céu faço de abrigo e a nuvem transitória minha companheira
Passos lentos sem precisar de companhia
Por um instante eu controlo minha vida inteira
Nas tardes nubladas de segunda-feira
Sentimentos intensos, recordações de aventuras
Alma levada pelo vento, desenho idéias futuras
O mundo agora parece ser feito a minha maneira
Nas tardes nubladas de segunda-feira
Pinto aquarela ilusória, canto canções inventadas
Lembro de eternos momentos, rio de piadas passadas
Recordo de meus amigos e faço do sério brincadeira
Nas tardes nubladas de segunda-feira
Transformo as velhas idéias em um novo pensamento
Deixo a competição cotidiana por um instante desatento
O céu faço de abrigo e a nuvem transitória minha companheira
Nas tardes nubladas de segunda-feira
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Noite Perfeita
O destino se sobrepõe à incerteza
O acaso outra vez me prega uma peça
O que outrora era uma noite vazia
Fez-se uma inesperada e linda festa
O astro da noite foi o coadjuvante
A estrela quase passou despercebida
A música lenta agora dançante
Tornou-se inicio o que pensei ser partida
De carícias a conversas literárias
Beijos longos a canções ao pé do ouvido
Abraços acolhedores e palavras solidárias
Simples olhares com complexos sentidos
Tempo que teima em passar
Minutos que findam a perfeita madrugada
Na linda moça ainda estou a pensar
a sensação de sonho ainda não é terminada
O acaso outra vez me prega uma peça
O que outrora era uma noite vazia
Fez-se uma inesperada e linda festa
O astro da noite foi o coadjuvante
A estrela quase passou despercebida
A música lenta agora dançante
Tornou-se inicio o que pensei ser partida
De carícias a conversas literárias
Beijos longos a canções ao pé do ouvido
Abraços acolhedores e palavras solidárias
Simples olhares com complexos sentidos
Tempo que teima em passar
Minutos que findam a perfeita madrugada
Na linda moça ainda estou a pensar
a sensação de sonho ainda não é terminada
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Medo
Parte do que incomoda é a alegria
O intenso sentimento me assusta
No caminho não controlo meu passo
O que é certo faz da minha vida injusta
O tesouro que procurei no passado
No presente o achado me sufoca
A paz é uma semente momentânea
O fruto é o resultado que me assola
Na prece hoje ancoro a minha certeza
No bom amigo eu busco meu conselho
Da fé hoje eu sou um protegido
A feliz dúvida hoje vejo no espelho
A cada passo o futuro é mais certo
A cada dia a contagem regride
Em todo encontro a ilusão me devora
Em minha mente o alerta insiste
A verdade a cada instante é nova
A previsão tem sempre um novo lado
Os riscos se multiplicam e me dividem
Um passo em falso me aprisiona ao passado
O intenso sentimento me assusta
No caminho não controlo meu passo
O que é certo faz da minha vida injusta
O tesouro que procurei no passado
No presente o achado me sufoca
A paz é uma semente momentânea
O fruto é o resultado que me assola
Na prece hoje ancoro a minha certeza
No bom amigo eu busco meu conselho
Da fé hoje eu sou um protegido
A feliz dúvida hoje vejo no espelho
A cada passo o futuro é mais certo
A cada dia a contagem regride
Em todo encontro a ilusão me devora
Em minha mente o alerta insiste
A verdade a cada instante é nova
A previsão tem sempre um novo lado
Os riscos se multiplicam e me dividem
Um passo em falso me aprisiona ao passado
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
O lamento de um velho boêmio
Cheguei ao ponto quase final
De uma vida que pensei não ter fim
Entre desilusões e ilusões a vida passa
E só o que eu não fiz deixou marcas em mim
As noites sempre eternas
O Futuro era um pensamento desprezível
As manhãs tão reais e sempre ingratas
No espelho um reflexo invisível
As distrações sobrepunham o questionário
A reflexão era furtada por um novo convite
A velha máscara mais uma vez se encaixava
A fantasia em meu ser não desiste
Os velhos conselhos maternos
No perfume da primeira morena se perdia
Um amor que consiste em verdade
Na boca de mais uma diversão se esquecia
Hoje me glorio das histórias passadas
Pra alguém que me empresta a atenção
Hoje as manhãs de realidade
Se transformaram em longos dias de Solidão
De uma vida que pensei não ter fim
Entre desilusões e ilusões a vida passa
E só o que eu não fiz deixou marcas em mim
As noites sempre eternas
O Futuro era um pensamento desprezível
As manhãs tão reais e sempre ingratas
No espelho um reflexo invisível
As distrações sobrepunham o questionário
A reflexão era furtada por um novo convite
A velha máscara mais uma vez se encaixava
A fantasia em meu ser não desiste
Os velhos conselhos maternos
No perfume da primeira morena se perdia
Um amor que consiste em verdade
Na boca de mais uma diversão se esquecia
Hoje me glorio das histórias passadas
Pra alguém que me empresta a atenção
Hoje as manhãs de realidade
Se transformaram em longos dias de Solidão
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