
Sinceras proezas se expandem
Capricho rasgado de máscara
Na névoa as verdades se escondem
No sol o visível é uma sátira
No ventre o estranho é normalidade
O nascer é uma imensa cobrança
A atmosfera nos cria uma identidade
A independência morre na lembrança
No sacro se disfarça a fraqueza
No santo se dissolve a coragem
Por dentro mora uma certeza
O sagrado está só de passagem
Na estrada eu corrijo meu passo
Nos abraços eu encontro meu guia
O amor rege todo meu compasso
No silencio eu encontro alegria