sábado, 15 de outubro de 2011

Alforria

E ele se despediu,
Deu adeus a uma vida que nunca fora dele,
Andou em passos curtos pra digerir seu caminho
levantou seus olhos e pela primeira vez em muito tempo, assistiu o sol nascer,
apressou os passos ao sentir o quão grandes eram as possibilidades
e o pouco tempo que lhe restava
ele sabia que ainda possuia a juventude
mas totalmente insuficiente para satisfazer o desejo que quase o devorava por dentro
entrou na primeira floricultura que viu
e comprou rosas pra alguém que ainda não conhecia
meditou em tudo o que sempre quis fazer
mas logo com um leve sorriso desistiu de tudo,
analisando que oque almejava, agora é passado
e que nesse passado ele perdia tempo planejando o futuro
e agora no presente seu sentimento é atemporal.

3 comentários:

  1. Quando nos desagarramos, nos tornamos... Livres...

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  2. As vezes aquilo que não consideramos como parte da nossa vida é exatamente o que nos faz ser o que somos... Talvez eu não tenha entendido bem o sentido do poema, mas me familiarizei com o começo "Deu adeus a uma vida que nunca fora dele" muito bonito!


    Estandy Books - A Estante Da Andy

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  3. Livres de alma, espírito e desejos.
    Nenhuma união, vale o preço da minha liberdade!

    Parabéns pelos poemas!

    http://detudoumpouco28.blogspot.com.br

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